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Artistas

Adélio Sarro

Adélio Sarro

ADÉLIO SARRO (Andradina SP 1950). O universo de Sarro é composto de personagens, de trabalhadores rurais que em seus quadros ocupam a maior parte da tela. O trabalho duro caracteriza-se por braços, pernas, mãos e pés com dimensões exageradas, assim como feições muitas vezes carregadas, mas o conjunto todo, na maioria das vezes com animais e instrumentos musicais, produz um efeito suave, multi colorido e harmônico. Sarro e...

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Aldemir Martins

Aldemir Martins

ALDEMIR MARTINS (Ingazeiras CE 1922 – São Paulo SP 2006). Aldemir foi considerado um dos melhores desenhistas do mundo pela Bienal de Veneza de 1956. Mas o desenho era só um fragmento da multifacetada personalidade desse artista cearense criado no oco do mundo, a emblemática Ingazeiras, cidade do interior do Ceará, no Vale do Cariri, onde nasceu em 8 de novembro de 1922. Na pintura ou na cerâmica, na gravura ou na joalh...

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Aldo Bonadei

Aldo Bonadei

Aldo Bonadei (São Paulo SP 1906 - idem 1974). Foi um pintor, designer, gravador, figurinista e professor brasileiro, com uma carreira marcada pela experimentação e contribuição significativa para a arte moderna. Entre 1923 e 1928, foi aluno de desenho do renomado pintor Pedro Alexandrino e também frequentou o ateliê do pintor Antonio Rocco. Em 1929, Bonadei se aproximou do professor de arte Amadeo Scavone, o que o motivou...

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Alfredo Volpi

Alfredo Volpi

ALFREDO VOLPI (Lucca IT 1896 – São Paulo SP 1988). Um dos artistas modernos brasileiros com o legado mais consagrado e complexo, Alfredo Volpi começou sua carreira pintando paisagens, marinhas e personagens que, ao longo dos anos, foram se transformando em composições estilizadas e geometrizadas presentes no imaginário nacional e internacional até hoje. Volpi nunca se filiou a escolas, apesar de ter tido influências do mo...

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Bruno Giorgi

Bruno Giorgi

BRUNO GIORGI (Mococa SP 1905 – Rio de Janeiro RJ 1993) Do realismo inicial, em que retratou vultos da história, como Camões, o escultor Bruno Giorgi passou a formas estilizadas e de definição cada vez mais simples. A influência do barroco e do inglês Henry Moore se percebe principalmente na série de figuras deitadas ou reclinadas. Nascido em 1905, seis anos depois partiu com a família para a Itália. De 1920 a 1922 estud...

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Clausem Bonifácio

Clausem Bonifácio

O Fotógrafo Clausem Bonifácio descobriu a fotografia ainda na adolescência, em 1985, quando aos dezoito anos foi estudar nos Estados Unidos, onde fez seu primeiro curso. Regressando ao Brasil, começou sua carreira profissional em Brasília como repórter fotográfico: em1992, foi fotógrafo oficial da comitiva do oceanógrafo Jacques-Yves Cousteau durante a Eco 92; ainda como repórter, trabalhou em quase todas as publicações d...

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Djanira

Djanira

Djanira da Motta e Silva (Avaré SP 1914 - Rio de Janeiro RJ 1979). Djanira da Motta e Silva foi uma artista brasileira que se destacou como pintora, desenhista, ilustradora, cartazista, cenógrafa e gravadora. No final da década de 1930, mudou-se para o Rio de Janeiro, onde iniciou sua formação artística em um curso noturno de desenho no Liceu de Artes e Ofícios. Também teve aulas com o pintor Emeric Marcier, hóspede da pe...

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Élon Brasil

Élon Brasil

ÉLON BRASIL (Niteroi RJ 1957). Artista plástico autodidata, nasceu na praia de Jurujuba, em Niterói-RJ, onde aos seis anos de idade começou a rabiscar seus primeiros crayons. Mudando-se em 1968 para São Paulo, aos 12 anos, ganhou sua primeira medalha de ouro na II PINARTE de Pinheiros. Em 1970, juntamente com os artistas Aldemir Martins, Clóvis Graciano e Carlos Scliar, Élon ilustrou o livro de poesias "Cantando os Gols",...

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Ferreira Gullar

Ferreira Gullar

José Ribamar Ferreira, FERREIRA GULLAR (São Luís MA 1930 – Rio de Janeiro RJ 2016). Poeta, dramaturgo, tradutor e crítico de artes plásticas. Considerado um dos maiores poetas brasileiros, Ferreira Gullar é autor de obras marcadas por diferentes fases de pesquisa estética. É sua a frase: arte existe porque a vida não basta”.

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Francisco Stockinger

Francisco Stockinger

Francisco Stockinger (Traun Áustria 1919 - Porto Alegre RS 2009). Foi um escultor, gravador, desenhista, caricaturista, xilógrafo e professor. Veio para o Brasil em 1921. Em 1929, Francisco Alexandre Stockinger fixou-se em São Paulo e fez curso de desenho com Anita Malfatti no Colégio Mackenzie. Em 1937, passou a viver no Rio de Janeiro e iniciou estudos no Liceu de Artes e Ofícios do Rio de Janeiro em 1946. Travou conta...

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Frans Krajcberg

Frans Krajcberg

Frans Krajcberg (Kozienice Polônia 1921 – Rio de Janeiro RJ 2017). Pioneiro na integração entre arte e meio ambiente, Frans Krajcberg foi uma figura fundamental na arte do século 20. Seu interesse pela natureza, que se tornaria seu espaço de trabalho, desdobrou-se em seu ativismo ecológico. De origem judaica, Krajcberg nasceu em Kozienice, na Polônia, e perdeu sua família durante a Segunda Guerra Mundial. O trauma o levou...

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Inos Corradin

Inos Corradin

Comemorou, em 2022, 70 anos de atividade artística, somando mais de 240 exposições internacionais, fato este que evidencia os valores cultural, estético e social de sua obra. Seus quadros resultam de muita dedicação, postulando um artista que labuta com paixão. E, se fosse somente por essa razão, já nos bastaria. Mas sua pintura vai além de conceitos estabelecidos. Inos elabora o gênero humano. Suas figuras ocupam um esp...

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Ivan Marquetti

Ivan Marquetti

Ivan Marquetti (Rio de Janeiro RJ 1941 - Ouro Preto MG 2004). Ivan Marquetti foi pintor, desenhista e gravurista. Nasceu no Rio de Janeiro em 1941 e estudou gravura e desenho entre 1958 e 1961 no Instituto de Belas Artes da Guanabara. Em 1962, fixou residência em Ouro Preto (MG), onde desenvolveu uma produção voltada à paisagem urbana das cidades históricas de Minas Gerais, além de pintar naturezas-mortas e flores. Seu es...

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José Antônio da Silva

José Antônio da Silva

José Antônio da Silva (Sales de Oliveira SP 1909 – São Paulo SP 1996). Nascido no interior de São Paulo, filho do carreiro de bois Isaac Antonio da Silva, só aos 37 anos de idade José Antonio da Silva – grande pintor brasileiro do século XX – começou a ter espaço para criar. Antes disso, lutou penosamente para sobreviver em uma infinidade de serviços árduos. A mobilidade e instabilidade da vida do trabalhador do campo se...

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Juarez Machado

Juarez Machado

JUAREZ MACHADO (Joinville SC 1941) Pintor, cenógrafo, decorador, escultor, desenhista, jornalista, ator, escritor, mímico, caricaturista, ilustrador e cartunista. Estuda na Escola de Música e Belas Artes do Paraná entre 1961 e 1965. Seu contato com a arte começa já na infância, sofrendo influências por parte de seu pai, um caixeiro-viajante colecionador e artista. Ainda como estudante de artes, viaja para Salvador e Port...

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Lívio Abramo

Lívio Abramo

Lívio Abramo (Araraquara SP 1903 - Assunção, Paraguai 1992). Gravador, ilustrador, desenhista. Muda-se para São Paulo, onde, em 1909, estuda desenho com Enrico Vio (1874-1960) no Colégio Dante Alighieri. No início dos anos de 1920, faz ilustrações para pequenos jornais e entra em contato com a obra de Oswaldo Goeldi (1895-1961) e de gravadores expressionistas alemães. Realiza as primeiras gravuras em 1926. No começo dos a...

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Lopes de Leão

Lopes de Leão

Paulo Vergueiro Lopes de Leão (São Paulo SP 1889 – 1964). Entre 1908 e 1911, Lopes de Leão cursa ciências jurídicas e sociais na Faculdade de Direito de São Paulo. Ainda em 1911, participa da 1ª Exposição Brasileira de Belas Artes, no Liceu de Artes e Ofícios, também em São Paulo. Em 1913, viaja para Florença, Itália, com pensão do governo do estado de São Paulo e estuda, com Filadelfo Simi (1849-1923), na Academia de Bel...

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Lothar Charoux

Lothar Charoux

Lothar Charoux (Viena, Áustria 1912 - São Paulo SP 1987). "O desenho de Charoux é uma pesquisa ardente de precisão e objetividade. A sua geometria é quase escolástica, pouco se desviando dos problemas que se encontram nos manuais da disciplina. Não queremos dizer com isto que se trata de problemas elementares da geometria ginasial. Nenhuma ciência é mais moderna, mais necessária ao espírito do homem contemporâneo do que e...

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Marcello Grassmann

Marcello Grassmann

MARCELLO GRASSMANN (São Simão SP 1925 - São Paulo SP 2013). Foi um importante gravador, desenhista, ilustrador e professor brasileiro, cuja obra é marcada pela técnica apurada e pelo seu envolvimento com a gravura e o desenho. Nascido em São Simão, São Paulo, ele iniciou sua formação artística na Escola Profissional Masculina do Brás, onde estudou fundição, mecânica e entalhe em madeira entre 1939 e 1942. A partir de 1943...

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Mário Gruber

Mário Gruber

Autodidata, Mário Gruber começa a pintar na metade da década de 1940, apresentando uma produção ligada ao expressionismo. Em 1949, recebe uma bolsa do governo francês, e viaja para Paris, onde se dedica ao estudo de pintura e gravura. Retorna ao Brasil em 1951. Em sua obra gráfica dessa época, aproxima-se do realismo social praticado por outros artistas ligados aos clubes de gravura. A cidade, suas ruas e casas são temas ...

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Mario Zanini

Mario Zanini

Mario Zanini (São Paulo SP 1907 – 1971). "A trajetória de Mário Zanini pode ser definida como uma evolução lenta, um desenvolvimento de suas potencialidades criativas gradualmente conquistado através de um grande esforço artesanal e intelectual. O próprio artista sempre atribuiu grande importância ao embasamento técnico e artesanal de sua obra e ao trabalho cotidiano e constante, na conquista de uma linguagem figurativa...

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Menna Barreto

Menna Barreto

Sônia Menna Barreto (São Paulo SP 1953). A arte de Sônia Menna Barreto é minimalista, com várias perspectivas dentro de uma mesma imagem. Modernidade e pós-modernidade se unem à estética medieval, com predominância do tema veneziano e do ambiente da commedia dell’arte. Sua técnica tem origem nos pintores flamengos do século XV, misturando hiper-realismo com minúcias da técnica francesa do Trompe l’Oeil. “Uma tela de Sônia...

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Newton Mesquita

Newton Mesquita

Newton Mesquita (São Paulo SP 1949). Newton Mesquita é pintor, desenhista, artista gráfico, gravador, cenógrafo, fotógrafo e escultor. Formou-se em Arquitetura pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo Brás Cubas, em Mogi das Cruzes (SP), em 1977. No mesmo ano, iniciou atividade docente na Faculdade de Arquitetura da Universidade Presbiteriana Mackenzie. Sua primeira exposição ocorreu em 1972, durante a Temporada de Arte ...

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Palatnik

Palatnik

Abraham Palatnik (Natal RN 1928 - Rio de Janeiro RJ 2020). Artista cinético, pintor, desenhista. Em 1932, muda-se com a família para a região onde, atualmente, se localiza o Estado de Israel. De 1942 a 1945, estuda na Escola Técnica Montefiori em Tel Aviv e se especializa em motores de explosão. Inicia seus estudos de arte no ateliê do pintor Haaron Avni e do escultor Sternshus e estuda estética com Shor. Freqüenta o Inst...

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Paulo Calazans

Paulo Calazans

Mineiro de Caratinga, onde nasceu em 1947. Gravador, desenhista, fotógrafo e poeta. Dos 15 aos 30 anos executou trabalhos na área visual (pintura, ilustração, gravura, fotografia, cenografia, entre outros), o que gerou a sua formação atual. Sua obra reflete várias tendências, ora passando uma releitura na História da Arte no período 1300/1950, ora desenvolvendo imagens a partir do inconsciente racionalizado. Individuais e...

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Poteiro

Poteiro

ANTONIO POTEIRO (Braga PT 1925 – Goiânia GO 2010) "Antonio Poteiro é um sutil harmonizador de formas e de cores e um não menos sutil comentarista do grande teatro do mundo. Ele conta ou inventa fábulas, traça parábolas, troca-lhes o sentido. Nas obsessivas variações ornamentais que cobrem a pele das suas cerâmicas e das suas pinturas, a irreverência das situações e o rigor das imagens concretizam, agora, plasticamente ...

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Renot

Renot

Reinaldo Eliomar de Freitas Marques da Silva, RENOT (Santa Luzia BA 1932 – São Paulo SP 2021). Em 1957, aos 25 anos, começou a pintar tendo por inspiração o cangaceiro Lampião, personagem que marcou o imaginário nordestino com suas aventuras. Em 1960 iniciou um movimento em Salvador que incentivou o mercado de arte local. Em sociedade com amigos, fundou a Galeria Manoel Querino que foi palco de mostras de grandes artistas...

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Samico

Samico

Gilvan Samico (Recife PE 1928 – Recife PE 2013). Gravador, pintor, desenhista e professor. Inicia-se na pintura como autodidata. Em 1948, freqüenta a Sociedade de Arte Moderna de Recife e, em 1952, funda com outros artista o Ateliê Coletivo da Sociedade de Arte Moderna de Recife, idealizado por Abelardo da Hora. Estuda xilogravura com Lívio Abramo, em 1957, na Escola de Artesanato do Museu de Arte Moderna de São Paulo. N...

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Sérgio Bertoni

Sérgio Bertoni

SÉRGIO BERTONI (Niteroi RJ 1924 – São Paulo SP 2019). Forma-se em 1950 na Escola de Belas Artes de São Paulo, dedicando-se principalmente à pintura e paralelamente à publicidade e direção de arte, estas até 1980. Em 1966 realiza o Monumento ao Motorista, no KM 0 da Via Dutra, e em 1989, o painel de 3m x 8m do prédio da Bolsa de Valores de São Paulo. Sua primeira exposição individual ocorre em 1982, com o nome de Paulicéia...

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Sílvio Oppenheim

Sílvio Oppenheim

SILVIO OPPENHEIM (São Paulo SP 1941-2012). Filho de imigrantes alemães judeus, desde cedo mostrou talento nas artes, estudando música e desenho na São Paulo Graded School. Durante o ensino médio no Colégio Dante Alighieri, foi incentivado por sua professora de desenho e começou a frequentar o ateliê do pintor Vicente Mecozzi. Ingressou na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU-USP), onde de...

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Sued

Sued

EDUARDO SUED (Rio de Janeiro RJ 1925) "O artista confessa que 'a escolha das cores é secreta. Elas afloram naturalmente'. Quando Sued termina uma obra, tudo está 'certo', tudo está 'correto'. Mas por baixo da calmaria aparente, a tensão criada pela combinação das cores, pela simetria fora do eixo, pela linha que interrompe, que dinamiza, que se ecoa, nos obriga a questionar, a refletir e a indagar o quadro que aparece de...

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Van Emelen

Van Emelen

Adrian Henri Vital Van Emelen (Lovaina Bélgica 1868 - São Paulo SP 1943). Escultor e pintor belga que se radicou no Brasil em 1920. Era filho de Léon Van Emelen (Bekkevoort, 1829 - Lovaina, 1900). Escultor de estátuas de santos como as encontradas na Igreja Sint-Jan-de-Doperkerk em Tongeren, Bélgica ou de personalidades públicas como as três estátuas colocadas nos nichos da Prefeitura de Lovaina. Adrien Henri estudou com...

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Alemão

Alemão é um artista experimental que desafia os limites da criatividade. Com sua mistura única de técnicas e materiais, ele cria obras de arte que são ao mesmo tempo desafiadoras e atraentes.

Calazans

Calazans é um artista plástico que explora a fronteira entre a realidade e a fantasia. Com sua habilidade em capturar a luz e a sombra, ele cria obras de arte que são ao mesmo tempo realistas e surrealistas.

Facella

Facella é uma artista que explora a fronteira entre a arte e a ciência, criando obras que são ao mesmo tempo belas e inteligentes. Com sua habilidade em combinar a tecnologia com a arte, ela cria instalações e performances que são ao mesmo tempo interativas e imersivas.

Gruber

Gruber é um artista que explora a linguagem da luz e da sombra para criar obras de arte que são ao mesmo tempo poéticas e intensas. Com sua habilidade em manipular a luz e a sombra, ele cria instalações e performances que são ao mesmo tempo imersivas e emotivas.

Inos

Inos é um artista que explora a fronteira entre a arte e a arquitetura, criando obras que são ao mesmo tempo funcionais e estéticas. Com sua habilidade em projetar e construir estruturas, ele cria espaços que são ao mesmo tempo úteis e belos.

Neno

Neno é um artista que explora a linguagem da cores e da textura para criar obras de arte que são ao mesmo tempo vibrantes e emotivas. Com sua habilidade em misturar materiais e técnicas, ele cria peças que são ao mesmo tempo geométricas e orgânicas, desafiando a percepção do espectador e estimulando a imaginação.

Sebastião

Sebastião é um artista visionário que combina a poesia da luz com a força da emoção. Com sua paleta de cores vibrantes e sua habilidade em capturar a essência da vida, Sebastião cria obras de arte que são ao mesmo tempo introspectivas e universais.

ADÉLIO SARRO (Andradina SP 1950). O universo de Sarro é composto de personagens, de trabalhadores rurais que em seus quadros ocupam a maior parte da tela. O trabalho duro caracteriza-se por braços, pernas, mãos e pés com dimensões exageradas, assim como feições muitas vezes carregadas, mas o conjunto todo, na maioria das vezes com animais e instrumentos musicais, produz um efeito suave, multi colorido e harmônico. Sarro expressa o universo de seus personagens também em formas monumentais, como em esculturas e em grandes afrescos de concreto. Suas obras, foram concebidas com muita criatividade e absoluta categoria, e ocuparão o seu devido lugar na história das artes.
ALDEMIR MARTINS (Ingazeiras CE 1922 – São Paulo SP 2006). Aldemir foi considerado um dos melhores desenhistas do mundo pela Bienal de Veneza de 1956. Mas o desenho era só um fragmento da multifacetada personalidade desse artista cearense criado no oco do mundo, a emblemática Ingazeiras, cidade do interior do Ceará, no Vale do Cariri, onde nasceu em 8 de novembro de 1922. Na pintura ou na cerâmica, na gravura ou na joalheria, passando pela ilustração, desenho e escultura, expressou-se com liberdade, sem as restrições do preconceito. A transgressão torna-se uma marca registrada. Gatos, galos, peixes, cangaceiros, cores e rendeiras circulavam livremente em suportes tão pouco convencionais como papéis de carta, copos de requeijão, caixas de charuto, embalagens de sabonete e de sorvete e mais recentemente em embalagens de pizza. (Fonte Estúdio Aldemir Martins)
Aldo Bonadei (São Paulo SP 1906 - idem 1974). Foi um pintor, designer, gravador, figurinista e professor brasileiro, com uma carreira marcada pela experimentação e contribuição significativa para a arte moderna. Entre 1923 e 1928, foi aluno de desenho do renomado pintor Pedro Alexandrino e também frequentou o ateliê do pintor Antonio Rocco. Em 1929, Bonadei se aproximou do professor de arte Amadeo Scavone, o que o motivou a viajar para a Itália entre 1930 e 1931. Durante essa estadia, frequentou a Accademia di Belle Arti di Firenze, onde teve aulas com o pintor Felice Carena e seu assistente Ennio Pozzi, ambos influenciados pelo movimento novecento. Nesse período, Bonadei dedicou-se ao estudo do desenho da figura humana, especialmente o nu, uma fase importante para o desenvolvimento de sua linguagem artística. Ao retornar a São Paulo no início da década de 1930, Bonadei se envolveu ativamente com o Grupo Santa Helena, a Família Artística Paulista (FAP) e o Sindicato dos Artistas Plásticos. Durante esse período, iniciou suas primeiras experiências com a abstração. Entre 1939 e 1941, fez parte do Grupo Cultura Musical, um movimento artístico criado pelo psiquiatra Adolpho Jagle, que promovia reuniões de artistas, e foi nesse contexto que Bonadei desenvolveu um interesse crescente pela arte abstrata. Em 1949, passou a lecionar na Escola Livre de Artes Plásticas, em São Paulo, considerada a primeira escola de arte moderna da cidade. Nesse mesmo ano, também se juntou ao Grupo Teatro de Vanguarda, o que ampliou ainda mais seu envolvimento com as artes cênicas e visuais. No final da década de 1950, Bonadei começou a atuar como figurinista, destacando-se em produções teatrais como Vestido de Noiva, de Nelson Rodrigues, e Casamento Suspeitoso, de Ariano Suassuna, ambas encenadas pela Companhia Nídia Lícia - Sérgio Cardoso. Nesse período, também trabalhou no design de figurinos para dois filmes dirigidos por Walter Hugo Khoury: Fronteiras do Inferno (1958) e Na Garganta do Diabo (1959). Sua carreira multifacetada e seu envolvimento com a arte cênica enriqueceram sua produção visual, tornando-o um importante nome da arte moderna brasileira. (Fonte escritoriodearte.com)
ALFREDO VOLPI (Lucca IT 1896 – São Paulo SP 1988). Um dos artistas modernos brasileiros com o legado mais consagrado e complexo, Alfredo Volpi começou sua carreira pintando paisagens, marinhas e personagens que, ao longo dos anos, foram se transformando em composições estilizadas e geometrizadas presentes no imaginário nacional e internacional até hoje. Volpi nunca se filiou a escolas, apesar de ter tido influências do movimento concretista – sua trajetória, porém, era individual e chegava ao limiar da abstração. Seus quadros mais conhecidos, as “fachadas”, são desta época, que começa nos anos 40. Sua primeira pintura de cavalete data de 1914, mas foi na década de 1930, quando começa a participar do Grupo Santa Helena*, que desponta no cenário artístico paulistano. As obras de Volpi se caracterizam pela mescla entre cultura popular e arte erudita, pela criação de um vocabulário formal geométrico, e pelas cores iluminadas - preparadas artesanalmente pelo artista. A prática artesanal era, para Volpi, uma resistência à automatização e impessoalidade ao mesmo tempo em que afirmava sua trajetória original e isolada. Os principais temas representados nas suas obras eram bandeiras, fachadas e mastros, que eram mesclados por efeitos cinéticos e óticos. Fonte: Galeria Almeida e Dale
BRUNO GIORGI (Mococa SP 1905 – Rio de Janeiro RJ 1993) Do realismo inicial, em que retratou vultos da história, como Camões, o escultor Bruno Giorgi passou a formas estilizadas e de definição cada vez mais simples. A influência do barroco e do inglês Henry Moore se percebe principalmente na série de figuras deitadas ou reclinadas. Nascido em 1905, seis anos depois partiu com a família para a Itália. De 1920 a 1922 estudou em Roma. Adversário do fascismo, foi preso, mas por intervenção do governo brasileiro pôde seguir em 1936 para Paris, onde foi aluno de Aristide Maillol. Em 1939 voltou ao Brasil. Instalou-se em São Paulo, ligou-se ao movimento modernista e depois mudou-se para o Rio de Janeiro. Data dessa época sua primeira escultura ao ar livre, o "Monumento à juventude", instalado no jardim do edifício do Ministério da Educação, hoje palácio Gustavo Capanema, no Rio de Janeiro. Após expor no Brasil e no exterior, Bruno Giorgi participou da I, da II e da IV Bienais de São Paulo, entre 1951 e 1957, e recebeu em 1953 o prêmio de melhor escultor brasileiro. Participou também de duas Bienais de Veneza, em 1950 e em 1952, e residiu por algum tempo na Europa. De volta ao Rio de Janeiro, aderiu ao uso de bronze, trabalhado pelo método da cera perdida, que lhe permitiu criar figuras delgadas e verticais, com menos massa e mais vazios. Em 1959 fundiu em bronze "Guerreiros", para a praça dos Três Poderes em Brasília. Por volta de 1965, passou do figurativismo às formas geométricas e a trabalhar em mármore branco de Carrara. A peça mais importante dessa fase é "Meteoro", no lago do palácio Itamarati, em Brasília. Cerca de dez anos depois de aderir à abstração, Bruno Giorgi voltou à figura humana, com torsos esculpidos em mármore rosa de Estremoz, cidade de Portugal onde montou um ateliê. Morreu no Rio de Janeiro, em 7 de setembro de 1993.
O Fotógrafo Clausem Bonifácio descobriu a fotografia ainda na adolescência, em 1985, quando aos dezoito anos foi estudar nos Estados Unidos, onde fez seu primeiro curso. Regressando ao Brasil, começou sua carreira profissional em Brasília como repórter fotográfico: em1992, foi fotógrafo oficial da comitiva do oceanógrafo Jacques-Yves Cousteau durante a Eco 92; ainda como repórter, trabalhou em quase todas as publicações de qualidade da capital, como editor de fotografia da revista Exportar e Gerência (impresso sobre comércio exterior com uma tiragem de mais de 600 mil exemplares), coordenou vinte fotógrafos em todo o país. Em 1995, Clausem abre sua empresa e passa a trabalhar também com fotografia publicitária. No mesmo ano faz sua primeira exposição fotográfica no Shopping Conjunto Nacional em Brasília, com fotos do projeto cultural chamado Conjunto in Concert. Com seu retorno à música (primeira arte a se dedicar), Clausem passa a fotografar eventos musicais, formando um grande acervo do movimento musical de Brasília dos últimos anos. Em 2001, cobre o Rock in Rio para a revista Porão do Rock e faz sua segunda exposição fotográfica sobre o festival. Em 2003, foi convidado a ser fotógrafo oficial do Brasília Music Festival. Clausem também se especializou em fotografia de arquitetura, paisagismo e Interior, sendo fotógrafo da Casa Cor de Brasília e de Goiás. Em 2003, suas fotos ganharam o primeiro lugar no concurso da Bienal de Arquitetura. Atualmente, Clausem trabalha para as principais publicações de arquitetura do Brasil, além de livros sobre o assunto.
Djanira da Motta e Silva (Avaré SP 1914 - Rio de Janeiro RJ 1979). Djanira da Motta e Silva foi uma artista brasileira que se destacou como pintora, desenhista, ilustradora, cartazista, cenógrafa e gravadora. No final da década de 1930, mudou-se para o Rio de Janeiro, onde iniciou sua formação artística em um curso noturno de desenho no Liceu de Artes e Ofícios. Também teve aulas com o pintor Emeric Marcier, hóspede da pensão que ela administrava em Santa Teresa. O ambiente da pensão, frequentado por artistas como Carlos Scliar, Milton Dacosta, Arpad Szenes, Vieira da Silva e Jean-Pierre Chabloz, foi decisivo para o desenvolvimento de seu trabalho. Djanira da Motta e Silva estreou em exposições no 48º Salão Nacional de Belas Artes, em 1942, e realizou sua primeira mostra individual no ano seguinte, na Associação Brasileira de Imprensa. Em 1945, viajou para Nova York, onde teve contato com a obra de Pieter Bruegel e conheceu artistas modernos como Fernand Léger, Joan Miró e Marc Chagall. De volta ao Brasil, criou obras marcantes como o mural Candomblé, feito para a casa de Jorge Amado, e um painel para o Liceu Municipal de Petrópolis. Entre 1953 e 1954, Djanira da Motta e Silva realizou uma viagem de estudos à União Soviética. Ao retornar, engajou-se na mobilização de artistas brasileiros, liderando o movimento do Salão Preto e Branco, que protestava contra os altos custos dos materiais artísticos. Um de seus trabalhos mais significativos foi o painel de azulejos Santa Bárbara, finalizado em 1963 para a capela do túnel Santa Bárbara, no Rio de Janeiro. Em 1966, a editora Cultrix lançou um álbum com poemas e serigrafias de sua autoria. Djanira da Motta e Silva foi reconhecida por retratar com autenticidade a cultura popular brasileira. Em 1977, sua trajetória foi celebrada com uma grande retrospectiva no Museu Nacional de Belas Artes. Sua obra se destaca pela representação do cotidiano do povo brasileiro, com forte presença de temas religiosos, paisagens rurais e festas populares. (Fonte escritoriodearte.com)